Nótícia

Filipe Nyusi dirigiu as cerimónias centrais alusivas ao dia mundial de luta contra SIDA

1 de Dezembro de 2020

O Chefe de Estado disse que o país continua a registar altos índices de contaminação pelo HIV apesar de todos os esforços que estão a ser feitos pelos actores da resposta nacional. 

Segundo o estadista moçambicano, foram registados ano passado cerca de 120 mil novos casos em adultos e quinze mil em crianças de zero aos catorze anos.

As províncias de Maputo, Zambézia e Nampula apresentam índices de contaminação mais elevados com 20, 27 e 26 mil casos respectivamente. A província de Tete é a que menos infecções registou, com 3.1 mil episódios.

Em relação a tendência destas novas contaminações, a província de Nampula é a única que mostra uma projecção crescente, enquanto em Cabo Delgado e Sofala a situação se mantem estacionária. 

“Este não é tempo de relaxar ou negligenciar a doença que continua a matar e a debilitar a nossa sociedade e a nossa economia”, lamentou o presidente da república.

Filipe Nyusi sublinhou que o país tem estado a desenvolver muitos esforços no combate ao HIV mas a luta continua longe de ser vencida.

Como consequência dos efeitos da doença, referiu, no ano passado cerca de 51 mil pessoas perderam a vida, entre elas 41 mil adultos e 8.5 mil crianças de zero a catorze anos de idade.

Morreram mais pessoas nas províncias de Maputo (12 mil) Zambézia (9.9 mil) e Nampula (5.4mil). A cidade de Maputo com 1.2 mil e a província de Tete com 1.7 mil registaram menor número de óbitos.

O Presidente da República referiu que actualmente o país tem 2.2 milhões de pessoas vivendo com o vírus de HIV.

Lamentou o facto de até na Função Pública, sector em que se adoptou a estratégia de resposta ao HIV e SIDA, os efeitos ainda não terem ainda começado a ser sentidos devido ao ano atípico causado pela pandemia da COVID-19.

Entretanto, afirmou que, apesar disso a luta levada acabo pelos diferentes actores da sociedade, produziu progressos, como a redução da taxa de transmissão vertical de 28 por cento, em 2010, para 16 por cento em 2015, sendo que desde então a taxa reduziu em dois pontos percentuais.

O Presidente da República disse que duplicou em poucos meses, o número de unidades sanitárias que oferecem a dispensa trimestral de medicamentos para o tratamento antirretroviral de 401, em Março, para 1230, até ao momento.

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