Maputo, Maio de 2020 – O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Combate ao SIDA (CNCS), Francisco Mbofana, revelou terça-feira, 26 de Maio, durante uma entrevista ao programa “Café da Manhã” da Rádio Moçambique (RM), que o próximo Plano Estratégico Nacional de Resposta ao HIV e SIDA (PEN V), terá como foco a redução de novas infecções por HIV.
Segundo Francisco Mbofana, para além deste desafio, a redução de mortes por HIV e SIDA constitui também, outro foco para o PEN V (2021-2025).
Com vista a materialização destes dois grandes desafios, o responsável assegurou que serão realizadas diversas actividades com enfoque para a prevenção primária, comunicação para mudança social e de comportamento, bem como para intervenções biomédicas.
Prosseguindo, garantiu que outra medida para redução de novas infecções “é o tratamento. Que é uma forma de prevenção”, daí que “se asseguramos que todos os dois milhões de pessoas que vivem com HIV saibam da sua situação serológica e façam o tratamento, certamente vamos conseguir ter níveis de HIV muito baixos, incapazes de transmitir os outros”, explicou.
Francisco Mbofana fez ainda uma breve retrospectiva do historial do CNCS, deste o surgimento do primeiro caso no país, em 1986, até aos dias de hoje.
Pelo que ficamos a saber, com o aumento progressivo de número de novas infecções por HIV em Moçambique, houve necessidade de uma resposta nacional ao SIDA mais organizada, sistematizada e abrangente. Nesse contexto, no dia 29 de Fevereiro de 2000, o Governo da República de Moçambique aprovou o primeiro Plano Estratégico Nacional (PEN I) para o Combate às DTS/HIV/SIDA, o qual vigorou no período de 2000 à 2002.
Assim, em 2000, através do Decreto 10/2000 de 23 de Maio, foi criado o Conselho Nacional de Combate ao SIDA (CNCS), tendo sido igualmente criado o Secretariado Executivo, bem como a sua extenção territorial como autoridade operativa de gestão efectiva e da dinamização das actividades decorrentes da implementação do Plano Estratégico de Combate ao HIV e SIDA.